terça-feira, 29 de setembro de 2009

Ética a serviço do amor


No meu dia a dia jurídico, volta e meia me deparo com algo interessante e que transcende pro mundo extra jurídico. Hoje fiquei conhecendo um texto muito interessante do Rubem Alves, que fala sobre ética. Um pouco longo, mas vale a lida até o final!


AS DUAS ÉTICAS: a ética que brota da contemplação das estrelas perfeitas, imutáveis e mortas, a que os filósofos dão o nome de ética de princípios, e a ética que brota da contemplação dos jardins imperfeitos e mutáveis, mas vivos -a que os filósofos dão o nome de ética contextual.
Os jardineiros não olham para as estrelas. Eles nada sabem sobre os estrelas que alguns dizem já ter visto por revelação dos deuses. Como os homens comuns não vêem essas estrelas, eles têm de acreditar na palavra dos que dizem já as ter visto longe, muito longe...
Os jardineiros só acreditam no que os seus olhos vêem. Pensam a partir da experiência: pegam a terra com as mãos e a cheiram...
Vou aplicar a metáfora a uma situação concreta. A mulher está com câncer em estado avançado. É certo que ela morrerá. Ela suspeita disso e tem medo.
O médico vai visitá-la. Olhando, do fundo do seu medo, no fundo dos olhos do médico ela pergunta: "Doutor, será que eu escapo desta?"
Está configurada uma situação ética. Que é que o médico vai dizer?
Se o médico for um adepto da ética estelar de princípios, a resposta será simples. Ele não terá que decidir ou escolher. O princípio é claro: dizer a verdade sempre. A enferma perguntou. A resposta terá de ser a verdade. E ele, então, responderá: "Não, a senhora não escapará desta. A senhora vai morrer..." Respondeu segundo um princípio invariável para todas as situações.
A lealdade a um princípio o livra de um pensamento perturbador: o que a verdade irá fazer com o corpo e a alma daquela mulher? O princípio, sendo absoluto, não leva em consideração o potencial destruidor da verdade.
Mas, se for um jardineiro, ele não se lembrará de nenhum princípio. Ele só pensará nos olhos suplicantes daquela mulher. Pensará que a sua palavra terá que produzir a bondade. E ele se perguntará: "Que palavra eu posso dizer que, não sendo um engano -"A senhora breve estará curada...'-, cuidará da mulher como se a palavra fosse um colo que acolhe uma criança?" E ele dirá:
"Você me faz essa pergunta porque você está com medo de morrer. Também tenho medo de morrer..." Aí, então, os dois conversarão longamente -como se estivessem de mãos dadas ...- sobre a morte que os dois haverão de enfrentar. Como sugeriu o apóstolo Paulo, a verdade está subordinada à bondade.
Pela ética de princípios, o uso da camisinha, a pesquisa das células-tronco, o aborto de fetos sem cérebro, o divórcio, a eutanásia são questões resolvidas que não requerem decisões: os princípios universais os proíbem.
Mas a ética contextual nos obriga a fazer perguntas sobre o bem ou o mal que uma ação irá criar. O uso da camisinha contribui para diminuir a incidência da Aids? As pesquisas com células-tronco contribuem para trazer a cura para uma infinidade de doenças? O aborto de um feto sem cérebro contribuirá para diminuir a dor de uma mulher? O divórcio contribuirá para que homens e mulheres possam recomeçar suas vidas afetivas? A eutanásia pode ser o único caminho para libertar uma pessoa da dor que não a deixará?
Duas éticas. A única pergunta a se fazer é: "Qual delas está mais a serviço do amor?"

domingo, 27 de setembro de 2009

Eu vi a banda passar!




Depois de uma noite de sábado bastante divertida com companhias agradabilíssimas, acordei no domingo ao som da banda que passava pela rua. Não, não estou passando o final de semana no interior. Estou em BH mesmo. Eu que fui criada em cidade grande, tinha lembranças de infância na casa dos meus avós no interior vendo a banda passar. Não tinha no meu ipod a música A Banda, do Chico Buarque, mas já tratei de baixá-la, e ao que tudo indica será “o som da semana”. Tirei foto, para que não achem que é efeito do álcool ingerido na noite passada. Recordar é viver!

Faz um dia lindo de sol em BH, sugiro a todos que aproveitem ao máximo o domingo.

Beijos e uma linda semana de primavera a todos!

Pra quem não lembra da música:

A banda

Chico Buarque
1966

Estava à toa na vida
O meu amor me chamou
Pra ver a banda passar
Cantando coisas de amor

A minha gente sofrida
Despediu-se da dor
Pra ver a banda passar
Cantando coisas de amor

O homem sério que contava dinheiro parou
O faroleiro que contava vantagem parou
A namorada que contava as estrelas parou
Pra ver, ouvir e dar passagem
A moça triste que vivia calada sorriu
A rosa triste que vivia fechada se abriu
E a meninada toda se assanhou
Pra ver a banda passar
Cantando coisas de amor

O velho fraco se esqueceu do cansaço e pensou
Que ainda era moço pra sair no terraço e dançou
A moça feia debruçou na janela
Pensando que a banda tocava pra ela
A marcha alegre se espalhou na avenida e insistiu
A lua cheia que vivia escondida surgiu
Minha cidade toda se enfeitou
Pra ver a banda passar
Cantando coisas de amor

Mas para meu desencanto
O que era doce acabou
Tudo tomou seu lugar
Depois que a banda passou

E cada qual no seu canto
Em cada canto uma dor
Depois da banda passar
Cantando coisas de amor

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Saudades de Montreux

Durante a tempestade que caiu em BH essa semana, me lembrei das nevascas vivenciadas nos meses em que morei na Suiça. A pior de todas, que foi enfrentada para conseguir chegar em Genebra no dia do salão do automóvel, merece um post exclusivo. Aproveitei o momento meio bode pra escutar meus cds antigos do Queen (Fred Mercury morou em Montreux)e agradecer ao universo todas as oportunidades que já me foram ofertadas. Faltou só o meu chocolate favorito que eu comprava no Pick and Pay e que o nome já não me lembro mais.

Nas fotos: Minha casa em um raro dia de sol; vista da janela do meu quarto depois de uma típica tempestade;a estátua do Fred Mercury com o Lago Leman ao fundo, bem no centro de Montreux, onde ocorre o festival de Jazz (peguei a foto na net, por incrível que pareça durante o tempo que morei por lá não tirei nem uma foto da estátua).



segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Coisas pelas quais vale a pena viver



Pra começarmos mais uma semaninha com chave de ouro, deixo aqui aos amigos uma listinha de coisas que realmente valem a pena:


Se apaixonar pela pessoa certa e ser correspondido!
Rir a ponto de não aguentar mais
Um banho quente num dia muito frio
Sem limites em um supermercado.
Aquela 'encarada' de fazer tremer..rs
Receber e-mail de alguém que você gosta mt e q não manda nunca.
Dirigir por um lindo caminho.
Escutar sua música favorita tocar no rádio.
Deitar na cama e escutar a chuva cair.
Cheiro de terra molhada.
Pegar aquela chuva de verão e dar um beijo na chuva.
Tomar aquele banho e dormir na sua cama depois de acampar em Ilha Grande.
Toalhas ainda quentes, recém passadas.
Descobrir que a blusa q você quer, está em promoção pela metade do preço.
Um milkshake de chocolate (Ou um Ovomaltine do Bob´s mal batido)..rs
Uma ligação de alguém que está distante.
Risadinhas.
Uma boa conversa.
A praia de Ipanema.
Achar uma nota de R$50 no casaco do inverno passado.
Rir de você mesmo.
Ligações depois de meia - noite que duram horas.
Correr no jardim.
Rir sem motivo nenhum.
Ter alguém pra dizer o quanto você é lindo (a).
Rir de algo que acabou de lembrar.
Amigos.
Amor.
Acidentalmente ouvir alguém falando bem de você.
Acordar e descobrir q ainda pode dormir por mais algumas horas. zzzzzzzzzzzzz
Primeiro beijo.
Fazer novos amigos ou gastar tempo com os velhos.
Brincar com o bicho de estimação.
Ter alguém fazendo cafuné no seu cabelo.
Sonhar com coisas boas.
Realizar um sonho antigo.
Chocolate quente.
Viajar com os amigos.
Balançar naqueles balanços de parquinho.
Empacotar presentes debaixo da árvore de Natal enquanto come biscoito de chocolate.
Letras de música no encarte do seu novo CD pra poder cantar junto sem se sentir idiota.
Ir a um ótimo show.
Vencer um jogo super disputado.
Fazer bolo de chocolate. E raspar a panela da calda.
Ganhar dos amigos biscoitos caseiros.
Gastar tempo com amigos chegados.
Ver sorrisos e risadas dos seus amigos.
Segurar na mão de alguém que você realmente gosta.
Encontrar um velho amigo e perceber que algumas coisas (boas ou ruins) nunca mudam.
Ir às melhores montanhas russas de novo e de novo.
Ver a expressão no rosto de alguém quando abre o seu tão esperado presente.
Apreciar o nascer do sol.
Ver o pôr do sol do Arpoador no verão.
Curtir a Lua e as estrelas num lindo lugar ao lado de quem se gosta.
Conseguir enxergar essas pequenas coisas boas da vida e saber dar muito valor a isso.
Ouvir a pessoa que você ama dizer que também te ama rs
Ter sorte.
Acordar todo dia de manhã e agradecer a Deus por mais um lindo dia.


Uma ótima semana a todos!!!

domingo, 20 de setembro de 2009

Dia de missa ... tudo que preciso é de um Deus que sorri


Hoje, depois de um longo e tenebroso inverno, resolvi ir assistir a uma missa católica.

Tem um padre que gosto muito em uma igreja vizinha, mas resolvi inovar, e fui um pouco mais distante. Infeliz idéia.

A igreja é muito bonita, já tinha estado lá outras duas vezes. A primeira na minha missa de formatura, a segunda no casamento de uma amiga. Nessas duas oportunidades mais passadas, tive problemas sérios com o padre. No dia da minha missa, ele se recusou a esperar 10 minutos para que os demais formandos tivessem a oportunidade de chegar. "Ou entram agora, ou não tem missa", foram as sábias palavras da pessoa. No dia do casamento da minha amiga, ele trocou a história dos noivos ... infeliz confusão que ficou registrada na vida da minha amiga.

Hoje não me lembro se o padre era o mesmo, mas tinha bastante tempo que não escutava palavras tão descabidas e antiquadas. E depois a igreja fica sem entender a perda de fiéis. Não vou postar detalhes pra não cansar os blogueiros que me acompanham e também em sinal de respeito aos católicos fervorosos. Mas que foi dureza conseguir ficar até o final, isso foi.

No meio da celebração, me lembrei de um texto da Marta Medeiros, que posto em seguida.


Eu acredito em Deus. Mas não sei se o Deus em que eu acredito é o mesmo Deus em que acredita o balconista, a professora, o porteiro. O Deus em que acredito não foi globalizado.

O Deus com quem converso não é uma pessoa, não é pai de ninguém. É uma idéia, uma energia, uma eminência. Não tem rosto, portanto não tem barba. Não caminha, portanto não carrega um cajado. Não está cansado, portanto não tem trono.

O Deus que me acompanha não é bíblico. Jamais se deixaria resumir por dez mandamentos, algumas parábolas e um pensamento que não se renova. O meu Deus é tão superior quanto o Deus dos outros, mas sua superioridade está na compreensão das diferenças, na aceitação das fraquezas e no estímulo à felicidade.

O Deus em que acredito me ensina a guerrear conforme as armas que tenho e detecta em mim a honestidade dos atos. Não distribui culpas a granel: as minhas são umas, as do vizinho são outras, e nossa penitência é a reflexão. Ave Maria, Pai Nosso, isso qualquer um decora sem saber o que está dizendo. Para o Deus em que acredito, só vale o que se está sentindo.

O Deus em que acredito não condena o prazer. Se ele não tem controle sobre enchentes, guerrilhas e violência, se não tem controle sobre traficantes, corruptos e vigaristas, se não tem controle sobre a miséria, o câncer e as mágoas, então que Deus seria ele se ainda por cima condenasse o que nos resta: o lúdico, o sensorial, a libido que nasce com toda criança e se desenvolve livre, se assim o permitirem?

O Deus em que acredito não é tão bonzinho: me castiga e me deixa uns tempos sozinha. Não me abandona, mas me exige mais do que uma visita à igreja, uma flexão de joelhos e uma doação aos pobres: cobra caro pelos meus erros e não aceita promessas performáticas, como carregar uma cruz gigante nos ombros. A cruz pesa onde tem que pesar: dentro. É onde tudo acontece e tudo se resolve.

Este é o Deus que me acompanha. Um Deus simples. Deus que é Deus não precisa ser difícil e distante, sabe-tudo e vê-tudo. Meu Deus é discreto e otimista. Não se esconde, ao contrário, aparece principalmente nas horas boas para incentivar, para me fazer sentir o quanto vale um pequeno momento grandioso: um abraço numa amiga, uma música na hora certa, um silêncio. É onipresente, mas não onipotente. Meu Deus é humilde. Não posso imaginar um Deus repressor e um Deus que não sorri. Quem não te sorri não é cúmplice.

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

La musique de la semaine

A semana foi produtiva como poucas (ou muitas que virão, amém!). Tanto no campo profissional, quanto no pessoal, houve muito crescimento. Muitos agradecimentos a um amigo que me indicou uma cinesióloga fantástica.

Tive também muitas notícias boas no mundo dos concursos. Nada de concreto ainda, mas muitas portas foram abertas nas últimas 48 horas.

Pra acompanhar o embalo da semana toda, escutei milhões de vezes a música enviada por um outro amigo. Desconhecia por compleo o Senegalês Ismael Lo, mas agora já virei fã.



quarta-feira, 16 de setembro de 2009

A paixão ... que seja eterna enquanto dure


Dizem que ladrão que rouba ladrão tem 100 anos de perdão. Será mesmo? Resolvi testar.

Blogando por ai achei a frase abaixo. Coisas simples ditas de maneira direta merecem ser repetidas! Então, aí vai:

Ninguém se apaixona por escolha, Mas sim por acaso. Ninguém se mantém apaixonado por acaso, Mas sim por esforço. E ninguém perde a paixão por acaso, Mas sim por escolha.

Obs.: Pq a foto de doces? Oras, tem algo mais doce que o início de uma paixão?

Um ótimo dia a todos!

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Fatos jurídicos

Fato verídico acontecido em uma Vara da cidade de São Paulo na Inquirição em Juízo de um policial pelo advogado de defesa do réu, que tentava abalar a sua credibilidade.

Advogado: Você viu meu cliente fugir da cena do crime?
Policial: Não senhor. Mas eu o vi a algumas quadras do local do crime e o prendi como suspeito, pois ele é, e se trajava conforme a descrição dada do criminoso.

Advogado: E quem forneceu a descrição do criminoso?
Policial: O policial que chegou primeiro ao local do crime.

Advogado: Um colega policial forneceu as características do suposto criminoso. Você confia nos seus colegas policiais?
Policial: Sim, senhor. Confio a minha vida.

Advogado: A sua vida? Então diga-nos se na sua delegacia tem um vestiário onde vocês trocam de roupa antes de sair para trabalhar.
Policial: Sim, senhor, temos um vestiário.

Advogado: E vocês trancam a porta com chave?
Policial: Sim, senhor, nós trancamos.

Advogado: E o seu armário, você também o tranca com cadeado?
Policial: Sim, senhor, eu tranco.

Advogado: Por que, então, policial, você tranca seu armário, se quem divide o vestiário com você são colegas a quem você confia sua vida?
Policial: É que nós estamos dividindo o prédio com o Tribunal de Justiça, e algumas vezes nós vemos advogados andando perto do vestiário.

Uma gargalhada geral da platéia obrigou o Juiz a suspender a sessão ...


Lição fundamental: Jamais faça pergunta sem ter certeza da resposta!

domingo, 13 de setembro de 2009

Nas minhas mãos


Para aproveitar o fim do domingão e pensarmos um pouco(convenhamos, é bem melhor que ver o fantástico, né?), coloco aqui a reflexão do Paulo Roberto Gaefke. Minha missão na semana que se inicia será ponderar mais as minhas escolhas.

Beijo grande e boa semana a todos!

Tenho nas minhas mãos, dois caminhos duas decisões,
Mesmo quando tudo parece desabar cabe a mim decidir,
Entre rir ou chorar,
Entre ir ou ficar,
Entre desistir ou continuar…
Se o mar está revolto,
Posso ficar na praia ou sair para pescar,
E talvez nunca mais voltar…
Tenho nas minhas mãos o bem e o mal,
E entre eles, pensamentos que me cabe tomar,
Um diz para fazer sem culpa,
O outro sugere, reflete, e pede para esperar…
Enquanto no mundo acontece tantos enganos,
Posso me manter sereno,
Porque a Chave da Vida está em minhas mãos…
Então, hoje me sinto mais forte,
Pois atravessei desertos na alma,
Amei quem não me amou,
E deixei de lado quem muito me amava…
Atravessei caminhos nem sempre floridos,
Que deixaram marcas profundas em mim,
Mas cada um deles foi importante
Pois acrescentaram algo no fim…
Por isso, tenho em minhas mãos,
Bem mais que a Vida,
Tenho…
A Confiança ou a dúvida,
A Esperança ou o medo,
A Vontade ou a apatia,
O Empenho ou o desânimo…
Talvez eu erre,
Sem contudo desanimar,
Talvez eu acerte,
Nem por isso vou me gabar…
Descobri que no caminho incerto da Vida,
O mais importante é continuar,
E a cada passo que por Ela dou,
Simplesmente tento melhorar…

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Só um pequeno lembrete do grande Quintana



Só um lembrete do Quintana ....


'A vida é o dever que nós trouxemos para fazer em casa.
Quando se vê, já são seis horas!
Quando se vê, já é sexta-feira...
Quando se vê, já terminou o ano...
Quando se vê, perdemos o amor da nossa vida.
Quando se vê, já passaram-se 50 anos!
Agora é tarde demais para ser reprovado.
Se me fosse dado, um dia, outra oportunidade, eu nem olhava o relógio.
Seguiria sempre em frente e iria jogando, pelo caminho, a casca dourada e inútil das horas.
Desta forma, eu digo: Não deixe de fazer algo que gosta devido à falta de tempo, a única falta que terá, será desse tempo que infelizmente não voltará mais.'


Mário Quintana

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Mosteiro dos Jeronimos



A pedidos da amiga Lili, resolvi falar um pouquinho das minhas andanças pelo mundo.

Um dos meus lugares prediletos em Portugal é o Mosteiro dos Jeronimos, na grande Lisboa (http://www.mosteirojeronimos.pt/index_mosteiro.html).

E não é pelo simples fato do mosteiro ficar bem ao lado da fábrica dos famosos Pastéis de Belém (aliás, os doces de Portugal ainda serão tópico de um post).

A ida ao mosteiro vale a pena pela sensação de paz e prosperidade que o local propicia aos visitantes.

E foi em uma das minhas peregrinações pelos cláustros do mosteiro que li uma das frases mais sábias já ditas por um homem, um pensamento que procuro aplicar no meu dia-a-dia (vide foto):

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Elegância


Existem mensagens que recebo e que não me canso de ler e reler ... ai vai uma delas:

Existe uma coisa difícil de ser ensinada e que, talvez por isso, esteja cada vez mais rara: a elegância do comportamento.

É um dom que vai muito além do uso correto dos talheres e que abrange bem mais do que dizer um simples obrigado diante de uma gentileza.

É a elegância que nos acompanha da primeira hora da manhã até a hora de dormir e que se manifesta nas situações mais prosaicas, quando não há festa alguma nem fotógrafos por perto.

É uma elegância desobrigada.

É possível detectá-la nas pessoas que elogiam mais do que criticam.

Nas pessoas que escutam mais do que falam.

E quando falam, passam longe da fofoca, das maldades ampliadas no boca a boca.

É possível detectá-las nas pessoas que não usam um tom superior de voz.

Nas pessoas que evitam assuntos constrangedores porque não sentem prazer em humilhar os outros.

É possível detectá-la em pessoas pontuais.

Elegante é quem demonstra interesse por assuntos que desconhece, é quem cumpre o que promete e, ao receber uma ligação, não recomenda à secretária que pergunte antes quem está falando e só depois manda dizer se está ou não está.

É elegante não ficar espaçoso demais.

É elegante não mudar seu estilo apenas para se adaptar ao de outro.

É muito elegante não falar de dinheiro em bate-papos informais.

É elegante retribuir carinho e solidariedade.

Sobrenome, jóias, e nariz empinado não substituem a elegância do gesto.

Não há livro que ensine alguém a ter uma visão generosa do mundo, a estar nele de uma forma não arrogante.

Pode-se tentar capturar esta delicadeza natural através da observação, mas tentar imitá-la é improdutivo.

Educação enferruja por falta de uso.

"LEMBRE-SE de que colheremos, infalivelmente aquilo que houvermos semeado.

Se estamos sofrendo, é porque estamos colhendo os frutos amargos das sementeiras errôneas. Fique alerta quanto ao momento presente. Plante apenas sementes de sinceridade e de amor, para colher amanhã os frutos doces da alegria e da felicidade. Cada um colhe, exatamente, aquilo que plantou."

domingo, 6 de setembro de 2009

Somos frutos de nossas escolhas


Depois de rápidas reflexões com amigos, sobre decisões como casar e ter filhos, me lembrei de um email muito bacana que recebi há algumas semanas:

A gente é o que a gente escolhe ser.
O Destino pouco tem a ver com isso.
Desde pequenos aprendemos que, ao fazer uma opção, estamos descartando outra.
E de opção em opção vamos tecendo essa teia que se convencionou chamar "minha vida".
Não é tarefa fácil. No momento em que se escolhe ser médico, se está abrindo mão de ser piloto de avião. Ao optar pela vida de atriz, será quase impossível conciliar com a arquitetura.
No amor, a mesma coisa: Namora-se um, outro, e mais outro, num excitante vaivém de romances. Até que chega um momento em que é preciso decidir entre passar o resto da vida sem compromisso formal com alguém, apenas vivenciando amores e deixando-os ir embora quando se findam, ou casar, e através do casamento fundar uma microempresa, com direito a casa própria, orçamento doméstico e responsabilidades.
As duas opções têm seus prós e contras:
Viver sem laços e viver com laços...
Escolha:
Beber até cair ou virar vegetariano e budista?
Todas as alternativas são válidas, mas há um preço a pagar por elas.
Quem dera pudéssemos ser uma pessoa diferente a cada 6 meses, ser casados de segunda a sexta e solteiros nos finais de semana, ter filhos quando se está bem-disposto e não tê-los quando se está cansado.
Por isso é tão importante o auto conhecimento.
Por isso é necessário ler muito, ouvir os outros, estagiar em várias tribos, prestar atenção ao que acontece em volta e não cultivar preconceitos.
Nossas escolhas não podem ser apenas intuitivas, elas têm que refletir o que a gente é.
Lógico que se deve reavaliar decisões e trocar de caminho:
Ninguém é o mesmo para sempre. Mas que essas mudanças de rota venham para acrescentar, e não para anular a vivência do caminho anteriormente percorrido.
A estrada é longa e o tempo é curto...
Não deixe de fazer nada que queira, mas tenha responsabilidade e maturidade para arcar com as conseqüências destas ações.
Lembre-se: A escolha é sua....


Eu assumo 100% as minhas escolhas ... e vc?

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Esclarecimentos

AMIGOS,

Fico chateada quando usam a Internet para espalhar informações que não procedem!

Enviaram-me hoje um e-mail , dizendo que o sangue do nosso presidente é
do tipo A-peritivo, e o dos eleitores dele é do tipo O-tário.

É muita sacanagem e falta de ética , usar a Internet para passar esse
tipo de coisa ...

Temos que divulgar informações corretas!

O sangue do presidente é do tipo B-bum e o dos eleitores AB-estalhados

A mentira tem perna curta , língua presa , barba branca e um dedo a menos na mão .


E BOM FERIADO A TODOS!

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Imperdível

O cara (músico profissional) viajava de avião num trecho nos states. A United Airlines embarcou e devolveu a sua guitarra quebrada.
Ele tentou de todo jeito ser indenizado. Ficava em + - US$ 2.000,00

Depois de várias tentativas e muita canseira, ficou injuriado, fez um clip baratinho e postou no YouTube.
Mais de 4.5 milhões de acessos e 30 mil avaliações 5 estrelas. Virou hit!
A United Airlines já apresentou várias propostas para tirar o clip do ar.
Mas agora, segundo ele, o tempo dos "espertos" da United passou. O clip continua no ar.

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Bad hair day

Existem dias de vitórias e dias de derrotas. Vivo minha vida celebrando cada vitória e aprendendo com as derrotas. Mas que na hora H a derrota dói, isso dói, e muito! Como podem ver, nunca fui boa perdedora, mas sou pelo menos otimista.
Li no post de um colega uma história sobre efeitos do Rivotril ... acho que precisarei de um hoje. Afinal, amanhã é dia de recomeçar!

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Marcas de batom no banheiro. Para refletir!

Numa escola pública estava ocorrendo uma situação inusitada:uma turma de·meninas de 12 anos que usavam batom, todos os dias beijava o espelho para remover o excesso de batom. O diretor andava bastante aborrecido, porque o zelador tinha um trabalho enorme para limpar o espelho ao final do dia.
Mas, como sempre, na tarde seguinte, lá estavam as mesmas marcas de batom... Um dia o diretor juntou o bando de meninas no banheiro e explicou pacientemente que era muito complicado limpar o espelho com todas aquelas marcas que elas faziam. Fez uma palestra de uma hora. No dia seguinte as marcas de batom no banheiro reapareceram. No outro dia o diretor juntou o bando de meninas e o zelador no banheiro e pediu ao zelador para demonstrar a dificuldade do trabalho.

O zelador imediatamente pegou um pano, molhou no vaso sanitário e passou no espelho. Nunca mais apareceram marcas no espelho!
Moral da história: Há professores e há educadores. Comunicar é sempre um desafio!