terça-feira, 25 de agosto de 2009

Malabares














As circunstâncias atuais me fizeram lembrar da "tese da vida" de um amigo paulistano. De acordo com essa tese, somos todos malabaristas, e nosso malabares são os ramos da vida, como a família, o trabalho, o relacionamento, a saúde, etc.

Ainda de acordo com a tese, os malabares são feitos de vidro, e o único que não se quebra é o da família. Todos os outros, após uma queda, nunca mais serão os mesmos, mesmo que a queda cause apenas uma pequena rachadura. Alguns ainda podem ser substituídos, outros não.

Saindo da tese e voltando para a minha vida, cheguei à conclusão que não há verdade maior, principalmente quando se trata de relacionamentos. Mas por que será que tenho a maldita mania de tentar remendar esse malabar? Me faz bem esse excesso de sentimentalismo? Cheguei à conclusão que não se trata apenas de prorrogar um sofrimento, mas também de ampliá-lo.

4 comentários:

Analuz disse...

Oi ju,concordo plenamente sobre esse malabares.o da família,por mais desavenças que existam,a mim,sempre será meu porto seguro.Quanto aos outros que se quebram,acho q a mera tentativa de remendo nos proporciona crescimento,autoconhecimento e aprendizado em sabermos até que ponto vale a pena sustentar esse malabar.

Carol disse...

Posso falar por experiencia propria, e vc sabe muito bem disso, que tenho uma resistencia enorme de trocar o malabar por pura insegurança. Tenho uns completamente remendados, quase nao funcionam mais...

Jou Jou Balangandã disse...

Carol e Ana, muito obrigada pela visita!

Acho que o que vale é ter consciência do remendo, e que a coisa tende a piorar ... e muito!

Pessimista, eu? Nada disso, realista mesmo!

Evandro Varella disse...

Boa teoria! Os meus malabares obedecem mais a lei da gravidade do que a mim... conclusão, a gravidade sempre vence!
Beijos